Qual é o papel do RH hoje? Sócios de startup recém-adquirida pela TOTVS falam sobre o tema – Money Times
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Os tempos atuais no mercado de trabalho são de “demissão silenciosa”, “a grande renúncia”, home office, burnout e tantas outras coisas. Nesse cenário, qual é, afinal, o papel do Recursos Humanos (RH)?
O FeedzDay, primeiro evento de inovação e tecnologia para gestão de pessoas, apresentou reflexões sobre esse tema. O evento aconteceu na quarta-feira (21) e foi realizado pela Feedz, startup recém-adquirida pela TOTVS.
Há três anos no mercado, a startup, que oferece soluções para aumentar o engajamento e desempenho de colaboradores, já trabalhou com empresas como Enjoei, Dotz, Grupo Soma (Animale, Farm), Grupo Gentil (Boticário, Quem disse berenice?), PayGo, do grupo C6bank, e outras.
O evento contou com palestras, mentorias e workshops sobre gestão de pessoas, inovação, tecnologia e RH. “É uma continuidade dos serviços da Feedz de levar mais conhecimento para o setor de recursos humanos”, afirmou o CMO e cofundador da empresa, Gabriel Leite.
Os desafios para os recursos humanos
Para o CEO e cofundador da Feedz, Bruno Soares, o principal desafio do RH – que durante muito tempo foi visto como um departamento que cuidava do backstage, do departamento pessoal, folha de pagamento e outras coisas – está muito relacionado ao engajamento e desempenho dos colaboradores.
É sobre colocar as pessoas verdadeiramente em primeiro lugar nas empresas, diz. Ele acrescenta que, antigamente, a relação do líder com o liderado era para pedir alguma coisa ou para cobrar alguma coisa. “Mas eu sei que ainda há muitas empresas, infelizmente, que fazem isso”, pondera.
Para ele, olhar para as pessoas sempre foi importante. “O RH deveria parar de olhar para o que foi considerado RH por muito tempo, como folha de pagamento e legislação, isso deveria ser automatizado, isso agrega pouco valor [de estratégia] para a empresa”, diz.
Já a CSO e sócia na Feedz, Rafaela Cechinel, observa que o engajamento gera maior produtividade e maior crescimento às companhias. “Precisa dessa virada de chave e conexão para que a própria empresa cresça”, diz ela.
Startups: tecnologia, crise e cultura
Com isso, mesmo sendo uma startup de tecnologia, o foco é o ser humano. “Mais relações humanas. Usando a tecnologia para amplificar isso”, afirma Gabriel.
O CMO ressalta que, com a pandemia da Covid-19, a tecnologia se tornou uma fonte ainda maior para trazer as informações relacionadas aos recursos humanos. “E as informações dão poder às pessoas”, diz.
E ele acrescenta: “se somos uma empresa que vende cultura, é algo que levamos muito a sério internamente também”. De acordo com a recente pesquisa do fundo de venture capital Atlântico, cerca de 80% das startups que demitiram pessoal cortaram 10% ou menos da força de trabalho.
Para Gabriel, as demissões no setor estão acontecendo, porque também existe um problema cultural envolvido. “Quando se cresce muito e muito rápido, as pessoas ficam em outro plano, em outro patamar, porque não se consegue cuidar da cultura direito. […] Sustentabilidade não é apenas financeira, mas da cultura também”.
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