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Dólar forte: um cenário que deve durar muito tempo

  • Postado por Timwood Educacional
  • Categorias Startup Brasil
  • Data 26/09/2022

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Toda vez que a inflação ultrapassou 5% ao ano nas principais economias, o indicador levou em média 10 anos para cair a 2%.

Esse é o horizonte que os bancos centrais dos EUA e da Zona do Euro enfrentarão daqui para frente. Nas principais economias, a inflação flerta com dois dígitos.

A informação é do Bank of America (BofA) que analisou episódios inflacionários nas economias centrais entre 1980 e 2000 e alerta para um círculo vicioso que está apenas começando.

Inflação alta exige mais taxas de juros para o seu combate e mais taxas de juros fortalecem as moedas, pontua a instituição em nota.

A despeito de juro crescente, tendência compartilhada por países desenvolvidos e emergentes, sofrem mais as moedas cujas economias revelam maior fragilidade, inclusive, por pressões geopolíticas como as europeias.

No pós-pandemia e em meio às consequências da guerra na Ucrânia – sob o risco de escalada após ameaças de Vladimir Putin de recorrer a armas nucleares para defender territórios – tende a zero as economias candidatas à rápida recuperação.

Imbatíveis na perspectiva de reação após períodos de retração, os EUA têm o dólar como destino dos investidores globais, preferência potencializada, neste momento, pela alta de juro patrocinada pelo Federal Reserve (Fed).

Essa foi a mensagem enviada pelo mercado cambial na sexta-feira, 23 de setembro, quando o rali do dólar foi intensificado ao mesmo tempo em que as bolsas passaram por violenta correção.

Nesta segunda-feira, 26 de setembro, o movimento continua. O dólar renova sua máxima em 20 anos, sendo cotado por até 114 pontos, segundo o Dollar Index (DXY) – indicador que reflete a relação da moeda americana ante seis divisas de países desenvolvidos.

Esse nível do DXY é cerca de 26% superior à média de 90 pontos registrada desde o ano 2000 e apenas 5% inferior ao recorde de 120 pontos alcançados em 2001, na esteira do estouro da “bolha de internet”.

“Enquanto a inflação dos EUA for alta, o Fed será hawkish (inclinado a juro mais alto) e o dólar será forte. O dólar enfraquecerá em algum momento, pois está supervalorizado, mas para isso o Fed precisa se sentir confiante no controle da inflação e ainda não chegamos lá”, diz um trecho do BofA.

Na semana passada, o Fed elevou sua taxa básica em 0,75 ponto percentual pela terceira vez consecutiva para 3,25% e sinalizou que ela poderá chegar a 4,6% ao final de 2023. O BofA estima, porém, que poderá chegar a 5%. Portanto, tem muito juro pela frente como combustível ao dólar.

José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator e professor da FEA-USP, explica que, na atual situação, aguda para a maioria das economias, o dólar é refúgio contra perda de valor.

Ao NeoFeed, Gonçalves pondera que euro, libra, iene, franco suíço e dólar canadense (em menor intensidade) – moedas que estão desvalorizando ante o dólar – representam economias que vão sofrer mais do que os EUA por recessão e crise geopolítica.

“Isso não vale para algumas economias emergentes que têm mais chance de crescer em algum momento e dispõem de ativos financeiros considerados baratos”, observa o economista.

Desde o começo do ano, informa, o euro caiu 14% e o real valorizou 7% em relação ao dólar. Mas ele alerta que a comparação entre o desempenho das moedas é relativa.

Dada a representatividade das economias europeias no PIB global, “alguns centavos de euro para cima e para baixo fazem estrago”, observa Gonçalves.

O comportamento surpreendente da economia brasileira neste ano, com perspectiva de expansão em torno de 2,7% para 2022, ante projeções iniciais em torno de 0,5%, e o forte aumento da taxa de juro promovido pelo Banco Central (BC) dão suporte ao real.

A moeda brasileira não é imune à intensa volatilidade do câmbio internacional e tampouco às incertezas fiscais domésticas ampliadas com a proximidade da eleição presidencial. Mas, ainda assim, o real é a moeda que exibe um dos melhores desempenhos no câmbio internacional este ano.

O economista Francisco Nobre, especialista em câmbio da XP, comenta ao NeoFeed que o real e outras moedas latinas tiveram sua performance beneficiada pela alta dos preços das commodities no ano passado, disponibilidade de ativos considerados baratos e aumento do juro – iniciado antes da mobilização do Fed e Banco Central Europeu (BCE).

“Outra combinação de eventos, porém, potencializou a procura por dólar e o seu valor. A guerra na Ucrânia e o aumento de tensões geopolíticas, na sequência do choque representado pela pandemia, acabaram pressionando ainda mais a inflação global ampliando a aversão a risco neste ano”, pontua Nobre.

O dólar também avançou contra o real, diz o economista. A taxa de câmbio saiu de R$ 4,70 para cerca de R$ 5,20 de maio para junho. No segundo semestre, o dólar vem recuando, mas com volatilidade intensificada pelo comportamento do dólar no mundo.

Mas a despeito de estar menos valorizado recentemente, o real teve um desempenho sólido durante meses, lembra Nobre que prevê maior valorização do real nos próximos meses e trabalha com taxa de câmbio a R$ 5 no final de 2022.

Ele comenta que a taxa de câmbio está mais volátil também em função das eleições que adicionam prêmio de risco ao ativo. “Mas com o fim da eleição, independente de quem vença, a tendência é de um esfriamento do prêmio do risco”, diz.

Para o final de 2023, a XP projeta dólar a R$ 5,30. Portanto, pondera Nobre, é esperada uma desvalorização moderada do real para o ano que vem que “será um período mais difícil”.

“Em 2023, o cenário não é tão positivo porque o juro estará elevado no mundo inteiro, o Brasil vai crescer menos e o juro aqui estará alto, o que também encarece o financiamento da dívida pública e isso piora o cenário para o câmbio”, observa.

Nobre acrescenta que outro fator a considerar para a desvalorização do real ante o dólar é a perspectiva de redução do diferencial de taxas de juros.

O diferencial vai diminuir porque o Fed vai continuar subindo sua taxa, enquanto no Brasil o Copom já encerrou o aperto monetário.

“É provável também que o Copom encontre espaço para reduzir a Selic em meados de 2023, enquanto as economias desenvolvidas, em um cenário muito positivo, deverão esperar ao menos até o fim de 2023 para iniciar esse processo”, observa.

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Timwood Educacional

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