Brasil cria 309 mil empregos formais em junho e fecha o semestre com saldo positivo de 1,5 milhão de vagas
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Resultado do mês reflete 1,6 milhão de contratações contra 1,2 milhão de demissões; setores de serviço e comércio lideram criação de postos com carteira assinada
O mercado de trabalho brasileiro criou 309.114 vagas formais ante demissões em junho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia nesta quinta-feira, 29. O saldo é resultado de 1.601.001 contratações e 1.291.887 demissões. No acumulado do semestre, o saldo é de 1.536.717 empregos formais, com 9.588.085 admissões e 8.051.368 desligamentos. Este foi o melhor resultado para o período desde 2010. O desempenho de junho veio acima das 276.043 vagas criadas em maio e mostra a retomada do fôlego na criação de empregos após a edição de novas medidas de isolamento social no fim do primeiro trimestre. Em junho de 2020, a variação fechou com saldo negativo de 30.244 postos de trabalho em meio ao pessimismo econômico gerado pela pandemia do novo coronavírus.
Todos os grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo. O setor de serviços foi o grande destaque, com a geração de 125.713 novos postos de trabalho formais. O comércio vem em segundo lugar, com 72.877 empregos. A indústria registrou 50.145 vagas, enquanto a agricultura fechou junho com 38.005 postos, e a construção com 22.460. Todas as regiões também tiveram saldo positivo. O Sudeste lidera com a criação de 160.337 postos, seguido pelo Nordeste, com 48.994 vagas de trabalho. O Sul criou 42.270 vagas, enquanto o Centro-Oeste encerrou o mês com 35.378 postos, e o Norte com 22.064.
A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho foi alçada ao posto de Ministério do Trabalho e Previdência em meio à reforma promovida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A nova pasta terá o comando de Onyx Lorenzoni e foi criada para acomodar o senador Ciro Nogueira (PP-PI), um dos líderes do Centrão, no governo federal. Nogueira assume a Casa Civil, ocupada então por Luiz Eduardo Ramos. O general da reserva, por sua vez, foi realocado para Secretaria Geral da Presidência, chefiada por Onyx. O desmembramento da equipe econômica foi minimizado pelo ministro Paulo Guedes, que negou que o movimento impactará na condução da Economia. “Toda reforma ministerial é um movimento político. Mas ela é feita com o cuidado para preservar o coração da política econômica. Não vai mudar a orientação da política econômica, ela é a mesma”, afirmou na semana passada.
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