Setor de serviços impulsiona criação de vagas de trabalho formal, diz economista
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O setor de serviços tem sido o principal responsável pela sequência de criação de vagas de trabalho formal apontadas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que deve continuar em junho, segundo o economista da LCA Consultores Bruno Imaizumi.
Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (28), o economista afirmou que a projeção da consultoria é de criação de 225 mil vagas, um número “muito forte e em linha com o observado nos últimos meses, com uma atividade econômica um pouco mais resiliente e essa reabertura econômica ainda beneficiando alguns setores que foram prejudicados pela pandemia”.
Dentre esses setores, os principais compõem o grupo de serviços, como alojamento e alimentação. Em junho, o setor “vai ser o principal que vai impulsionar essa criação de vagas”.
Já em relação à renda dos trabalhadores, Imaizumi afirma que, caso seja registrado algum aumento em junho, ele não deve ser muito significativo, já que é limitado por “problemas estruturais no Brasil”.
“A inflação vem corroendo o poder de compra mês a mês, mas quando olha para as vagas criadas, a média não é de qualificação alta, é um pouco mais baixa, o que reflete alguns problemas estruturais brasileiros. O brasileiro médio tem qualificação mais baixa, então em um período de crise fica mais difícil se inserir no mercado de trabalho para ganhar um salário maior”, avalia.
Segundo Imaizumi, a força de contratações dos últimos meses tem sido alimentada tanto pela reabertura econômica quanto pelos estímulos fiscais que o governo vem adotando, mas essas mesmas medidas podem acabar sendo negativas no futuro.
“Essas bondades governamentais, com fins eleitoreiros, serão maldadas institucionais mais para frente. Todos esses estímulos que o governo tem feito para estimular a economia e reduzir pressões inflacionárias de curto prazo até as eleições. Depois delas as expectativas fiscais já estão piorando e vão piorando mais, e isso de alguma forma vai afetar a economia e o mercado de trabalho”, diz.
*Sob supervisão de Vinícius Tadeu
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