Na contramão do mercado, empresas aderem ao home office definitivo
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Avaliação é que o modelo de trabalho traz maior qualidade de vida aos funcionários
Mesmo com a melhora nos índices da pandemia e o retorno das atividades presenciais, algumas empresas optaram pro manter o home office de maneira definitiva. Esse é o caso da TutorMundi, plataforma de reforço escolar que conecta alunos aos universitários do país. Atualmente, são 30 funcionários e mais de 2 mil tutores ligados à plataforma. A manutenção do trabalho remoto busca manter a qualidade de vida dos trabalhadores, poupando o deslocamento até a empresa. Rafael Coelho, CEO e fundador da companhia, mora na Califórnia, nos Estados Unidos. Ele conta que antes da pandemia o trabalho era híbrido e, agora, virou 100% remoto. “Alguns dos benefícios para a empresa: temos acesso a talentos nacionais, não estamos restritos à localização. Então se tem um desenvolvedor muito bom que mora no interior de Minas Gerais, bem no interior do país, a gente consegue atrair esse funcionário sem exigir que ele faça deslocamento”, afirmou.
O executivo de contas Lucas Melo tem uma rotina padrão de trabalho, das 9h às 18 horas. Para ele, os benefícios do trabalho em casa são importantes. “Uma qualidade muito grande de poder almoçar em casa, fazer meus lanches aqui, estar perto da minha esposa. Tenho essa possibilidade de ficar com ela quando está em casa, de levá-la no trabalho, porque o home office proporciona algumas janelas de tempo livre e o fato de que quando termino não preciso voltar para casa”, relata. De acordo com levantamento do site Nômade Life, até 2035 haverá mais de um bilhão de trabalhadores nômades em todo o mundo. No Brasil, segundo levantamento do Ipea do ano passado, os funcionários de home office representavam apenas 7% da força de trabalho.
*Com informações do repórter Victor Moraes
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