Brasil cria 372 mil vagas com carteira assinada em agosto, o 4º mês seguido de avanço
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Resultado do mês reflete 1,8 milhão de contratações contra 1,4 milhão de demissões; setores de serviço e comércio lideram criação de postos com carteira assinada
Previsão para contratações temporárias em 2021 seguem tendência de alta observada no fim de 2020 e deixa o segmento acima do registrado no pré-pandemia
O mercado de trabalho brasileiro criou 372.265 vagas formais ante demissões em agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta quarta-feira, 29. O saldo é resultado de 1.810.434 contratações e 1.438.169 demissões. No acumulado de 2021, o país criou 2.203.987 empregos formais, com 13.082.860 admissões e 10.878.873 desligamentos. A formação de vagas com carteira assinada está aumentando a cada mês desde maio, quando foram gerados 275.770 postos ante 116.220 em abril. Já a sequência de resultados positivos inciou em janeiro, com 261.114 empregos criados. O desempenho de agosto veio acima das 303.276 vagas criadas em julho e mostra a retomada do fôlego na geração de empregos em meio ao processo de normalização das atividades econômicas com o avanço da imunização contra o novo coronavírus. Em agosto de 2020, a variação fechou com saldo positivo de 242.543 postos de trabalho.
Todos os grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo. O setor de serviços foi o grande destaque, com a geração de 180.660 novos postos de trabalho formais. O comércio vem em segundo lugar, com 77.769 empregos. A indústria registrou 72.694 vagas, enquanto a construção gerou 32.005 vagas, e a agricultura fechou com 9.232 postos. Todas as regiões também tiveram saldo positivo em agosto. O Sudeste liderou com a criação de 185.930 postos, seguido pelo Nordeste, com 82.878 vagas de trabalho. O Sul criou 54.079 vagas, enquanto o Centro-Oeste encerrou o mês com 29.690 postos, e o Norte com 19.778.
A retomada do setor de serviços – seguimento responsável pela maior fatia do Produto Interno Bruto (PIB) do país – com a flexibilização das medidas de isolamento social é apontada pelo mercado e o governo como uma das maiores forças para a recuperação da economia em 2021 e 2022. Em julho, o setor alcançou o maior patamar em cinco anos ao crescer 1,1% — o quarto mês consecutivo de avanço—, e ficou 3,9% acima do nível pré-pandemia. A alta ajuda a impulsionar outros segmentos da economia. Na indústria, os efeitos da crescente normalização de bares e restaurantes, além da recuperação da malha turística e hoteleira, levam as linhas de produção a operar no limite. O otimismo é ainda maior para 2022, quando se espera a liberação total das atividades econômicas e o retorno de aglomerações em eventos, shows, festivais, estádios e feiras empresariais.
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